Fifa explica inchaço na Copa: “Futebol é mais que Europa e América do Sul” - Gazeta Esportiva
Fifa explica inchaço na Copa: “Futebol é mais que Europa e América do Sul”

Fifa explica inchaço na Copa: “Futebol é mais que Europa e América do Sul”

Gazeta Esportiva

Por Redação

10/01/2017 às 13:14 • Atualizado: 10/01/2017 às 13:28

São Paulo, SP

O aumento de 32 para 48 seleções a partir da Copa do Mundo de 2026 irá consolidar o futebol nos países periféricos, onde a modalidade não é tão tradicional, segundo o presidente da Fifa Gianni Infantino.

Em coletiva concedida horas depois do anúncio oficial da entidade confirmando a mudança, o mandatário defendeu o novo formato, que o fez vencer o xeque do Bahrein Salman bin Ebrahim al-Khalifa, seu principal rival na eleição de fevereiro do ano passado.

“O novo formato traz mais associações para participar da maior celebração do futebol. Temos que moldar o futebol, vendo que ele é mais do que a Europa e a América do Sul. O futebol é global. A febre do futebol em grandes partes do mundo, que hoje não têm chances, é algo que estava no topo de nossas ideias”, afirmou Infantino, que também prevê um alívio no calendário.

“Primeiro coloquei a expansão da Copa no meu manifesto, com 40 equipes em oito grupos de cinco, sendo oito jogos para o time que conquista a Copa, mas chegamos a um formado melhor, porque ele reduz o número de jogos se comparado ao inicial”, acrescentou.

Infantino diz que intenção da Fifa com novo formato é expandir e desenvolver o futebol pelo mundo (Foto: Michael Buholzer/AFP)
Infantino diz que intenção da Fifa com novo formato é expandir e desenvolver o futebol pelo mundo (Foto: Michael Buholzer/AFP)


A partir de 2026, 48 seleções serão divididas em 16 grupos de três equipes, sendo que as duas melhores colocadas avançarão para a disputa do mata-mata. A cobrança de pênaltis definirá os classificados nas três primeiras etapas eliminatórias. As prorrogações só serão jogadas nas semifinais e final. O tempo de disputa da Copa do Mundo continuará sendo de 32 dias.

A expectativa é que os continentes africano e asiático sejam os maiores beneficiados com o inchaço da Copa. “Temos de ter um equilíbrio na questão esportiva. A África, por exemplo, tem 54 representantes e apenas cinco vagas. São questões que precisam ser revistas. É uma questão matemática, não apenas uma opinião, são fatos”, argumentou o suíço.

O presidente da Fifa afirmou que ainda não há uma definição de como serão repartidas as novas vagas nas eliminatórias pelo mundo. A prioridade da entidade neste momento é avaliar as candidaturas para receber o torneio antes de anunciar a sede do Mundial de 2026 em maio deste ano. Os favoritos na disputa são os Estados Unidos, que poderão anunciar uma candidatura conjunta com México e Canadá.

“Não é necessário tomar essa decisão agora. Vamos esperar esses quatro meses e pensar no processo de candidatura. É importante definir como será a logística e quantos estádios serão necessários para progredirmos”, concluiu.

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