Para Vilson, a partida é uma prova de sua utilidade ao Corinthians. “Eu me sinto como uma peça útil e fundamental para o elenco. O Tite já deixou claro que todos são importantes. Já trabalhei em equipes em que, quando você não jogava, parecia que não fazia parte do grupo. Aqui, o Tite dá o mesmo treino para todos e faz você se sentir importante, sem deixar cair o nível de concentração”, afirmou.
Quando acertou um contrato válido até o final do ano com o Corinthians, Vilson já sabia que teria dificuldades para jogar. Ele chegou para suprir a saída do veterano Edu Dracena, que rumou para o Palmeiras justamente por não conseguir superar a concorrência de Gil e Felipe.
Com a transferência de Gil para o futebol chinês, Tite passou a apostar no prata da casa Yago como titular. A vaga do novato já é ameaçada, mas não por Vilson. O paraguaio Balbuena foi contratado para repor a baixa na zaga e rapidamente ganhou a confiança da comissão técnica e dos torcedores.
“A briga pela titularidade é natural em um clube forte, grande. Só que todo o mundo está se respeitando. O Tite achou a sua equipe ideal, mas já deixou claro que precisará do elenco todo. É o que acontecerá neste jogo de sábado, com o Linense. Ele passou total confiança para quem vai jogar”, sorriu Vilson, satisfeito com a chance de mostrar serviço.
Ao menos no discurso, a quarta opção corintiana para a zaga soou convincente em relação ao seu ânimo. “Sempre é uma responsabilidade muito grande vestir essa camisa, pelo que esse clube representa. Estou feliz por fazer parte desse elenco excelente, que está em construção. Venho trabalhando forte, focado nos treinamentos, prestando bastante atenção no que o professor Tite e os auxiliares falam”, concluiu.
