“Foi só a terceira vez com a mesma formação. Por mais dor que tenha, preciso ter o discernimento de que, até o início do segundo tempo, a equipe fez uma grande atuação. Aí começou a ser prejudicada pelas ações. A gente teve a infelicidade de eu não ter o tempo para ajustar”, afirmou o gaúcho.
Esse tempo que o treinador não teve foi após a expulsão de Rodriguinho, por carrinho aos 27 minutos do segundo tempo. Após um papo em falso com Willians, era preparada a entrada do zagueiro Balbuena, mas, já aos 29, o Cerro Porteño passou à frente no marcador – o que não impediu a entrada do beque.
“Se tenho tempo e consigo colocar o Balbuena, consigo conter o time deles. Aí, foi fatal. Dois minutos após a segunda expulsão, com a equipe já desgastada, levou o gol”, relatou o comandante, antes da aprovação: “Mas fez um bom jogo, acredito que deva repetir esse padrão”.
A ressalva feita por Tite, orgulhoso do próprio trabalho, foram as chances desperdiçadas de abrir 2 a 0 ainda no primeiro tempo. Autor do gol que abriu o placar, André acertou um chute de fora da área no poste e, livre após cruzamento preciso de Giovanni Augusto, cabeceou para fora.
“Precisa botar precisão. Já cresceu em termos criativos. Precisa crescer em efetividade”, disse o gaúcho, negando uma responsabilidade maior no próximo confronto da Copa Libertadores, em Itaquera, com o próprio Cerro Porteño, novo líder do Grupo 8. “Permanece a mesma responsabilidade: jogar bem e vencer.”
