Foram três jogos em oito dias com viagens para Belo Horizonte e Rio de Janeiro entre os compromissos. Desta forma, as poucas intervenções do treinador até agora se deram por motivos de lesões e suspensões na maioria das vezes, com exceções a postura de manter Walter no gol e de sacar Camacho e Marlone para colocar Willians e Marquinhos Gabriel especificamente no jogo deste domingo.
Mas agora o Corinthians terá uma semana toda livre para descansar, se recuperar e treinar. O time só volta a campo no sábado para enfrentar a Chapecoense em Itaquera, o que também livra a delegação de uma nova viagem. E é neste seu quarto compromisso à frente do grupo que Oswaldo de Oliveira pretende começar a deixar mais evidente o seu estilo na montagem da equipe.
"Difícil o time ter minha cara neste momento. Ainda estou dependente, colhendo informações. Tem muita coisa da equipe que não posso alterar com profundidade. O que minimamente eu posso, tenho procurado colocar. Teremos uma semana de trabalho, terei dois dias para colocar algo mais, que também não altere o que vinha sendo feito", explicou, deixando claro que também não deve promover nenhuma revolução na escalação.
E nesse seu trabalho durante a semana, Oswaldo já sabe que terá de encontrar uma solução para o ataque, já que Guilherme, principal atleta corinthiano sob seu comando junto com Rodriguinho, terá de cumprir suspensão. Também existe a dúvida se Marlone e Camacho voltarão a ser titulares e se Pedro Henrique reocupará seu lugar ao lado de Baluena depois de cumprir suspensão. Dúvidas que só devem ser respondidas nos próximos dias.
A única certeza por enquanto é que o treinador tem conseguido fazer com que o time evolua tanto em desempenho quando na tabela de classificação do Brasileirão. O torcedor, em grande parte, também parece estar aprovando esse início de trabalho depois da tão falada rejeição a contratação de Oswaldo de Oliveira, que neste domingo voltou a se emocionar ao reencontrar o Maracanã, onde liderou o time de Parque São Jorge ao seu primeiro título Mundial.
"Foi uma emoção muito grande. Muita coisa passou na minha cabeça. A explosão da nossa torcida nos nossos gols, embora neste domingo bem menor (do que em 2000, quando pouco mais de 20 mil torcedores foram ao Rio). Me fez viajar no tempo. Foi uma tarde emocionante", contou, com semblante orgulhoso e nostálgico.
