Jabá se anima para 2017 e diz que tem a cara do Corinthians
Por Tomás Rosolino
11/01/2017 às 06:47
São Paulo, SP
O atacante Léo Jabá demorou, mas ganhou algumas oportunidades com a camisa do Corinthians no final do ano passado, algo que o animou para 2017. Contente pela possibilidade de atuar sob o comando de Fábio Carille e Osmar Loss, provável auxiliar do profissional, o jovem de 18 anos acredita que terá muitas chances de apresentar seu futebol daqui para frente.
Ciente da procura do Timão por atacantes e da chegada de nomes como Kazim e Luidy para funções semelhantes às suas, o atleta das categorias de base acredita ter alguns diferenciais com relação aos concorrentes. Para ele, basta ser o que sempre foi durante sua caminhada nas camadas inferiores do Alvinegro.
"Fazer o que eu sempre fiz na base, que é jogar meu futebol com alegria e com vontade. Isso é a cara do Corinthians: vontade, raça. Esse é meu estilo", avaliou à Gazeta Esportiva o atleta, que deve ter uma disputa com Lucca, Romero, Marquinhos Gabriel e Marlone, além dos contratados.
Convocado recentemente para a Seleção Brasileira sub-20, que disputará o Sul-Americano da categoria até o começo de fevereiro, no Equador, Jabá não se incomoda com o fato de perder a pré-temporada com os companheiros. Para ele, o fato de ter nomes que conhecem seu futebol e o de outros envolvidos com a Seleção (Léo Santos, Guilherme Arana e Maycon) não lhe trará prejuízo.
"Não será só benefício pra mim o Osmar no profissional, mas sim pra todos que subiram da base ou que estão na base. Isso mostra que temos grandes profissionais dentro de casa", afirmou o atleta, exaltando o comandante que ficou com o vice da Copinha em 2016, escalando o próprio Jabá no ataque.
Gazeta Esportiva - Léo, você estreou como profissional em 2015, mas só foi fazer uma partida oficial em 2016. A espera te incomodou?
Léo Jabá - Sabia que a oportunidade iria chegar em algum momento e chegou na reta final. Sou grato a Deus por ter realizado esse sonho.
Gazeta Esportiva - O Oswaldo foi quem te deu essa possibilidade, o que achou da saída dele?
Léo Jabá - Agradeço muito a ele e a todos da comissão que conheci e que me ajudaram de alguma forma. Foi uma decisão do clube. Sou funcionário igual ele era.
Gazeta Esportiva - E da efetivação do Fábio Carille?
Léo Jabá - Fico feliz por ele. Trabalha forte e sempre trabalhou por esse cargo. Espero que tenha sucesso e faça um excelente trabalho conosco para conquistarmos títulos.
Gazeta Esportiva - O nome do Osmar Loss é apontado como possível auxiliar do Carille. Você trabalhou com ele na base, acha que pode ser benéfico para você?
Léo Jabá - Não será só benefício pra mim o Osmar no profissional, mas sim pra todos que subiram da base ou que estão na base. Isso mostra que temos grandes profissionais dentro de casa.
Gazeta Esportiva - O clube se desfez de dois nomes para o setor de ataque (Isaac e Rildo) e recebeu proposta pelo Marlone. Acredita que essas saídas podem te dar mais espaço em 2017?
Léo Jabá - Vou trabalhar forte pra conquistar meu espaço e ajudar meus companheiros sempre. Tenho certeza que 2017 será um ano bom pra nós.
Gazeta Esportiva - No profissional, o Corinthians terá pelo menos 11 garotos da sua geração e da que veio logo antes na base. É mais fácil jogar assim?
Léo Jabá - É um número bom. Mostra que temos prata da casa e esperamos ajudar a equipe nos objetivos.
Gazeta Esportiva - O que acredita que tem de fazer para conquistar a torcida?
Léo Jabá - Fazer o que eu sempre fiz na base, que é jogar meu futebol com alegria e com vontade. Isso é a cara do Corinthians: vontade, raça. Esse é meu estilo.
Gazeta Esportiva - Sem vaga na Libertadores, o que dá para prometer para a Fiel?
Léo Jabá - Vamos lutar por todos os torneios que vamos disputar!