Corintianos pregam calma com reforços e melhora no chute a gol
Por Theo Chacon*
01/03/2016 às 11:00
São Paulo, SP
Após não se firmar em seu primeiro ano e até ser emprestado ao Grêmio, o meia Rodriguinho já passou pelo que os reforços do Timão vêm enfrentando neste início de temporada. Apesar do pouco entrosamento, o que tende a mudar com o passar do tempo, o elenco alvinegro está certo de que precisa caprichar mais para aumentar o aproveitamento no ataque.
Testando o melhor esquema de jogo, e com o elenco ainda em formação, o técnico Tite deve repetir, contra o Santa Fe-COL, a escalação usada no último jogo – que conta com os novatos André, Guilherme e Giovanni Augusto entre os titulares. Mesmo rodado no cenário nacional, o trio precisa de tempo para se adaptar ao estilo alvinegro. E o elenco reconhece isso.
“O jogador precisa de resultados para que a confiança atinja o máximo. Por isso é importante os gols e os passes, e os jogos também vão te dando isso. Vão se adaptar rapidinho até porque o Tite dá uma boa condição para isso”, falou. “Quando você chega aqui é diferente, o estilo de jogo e a competitividade imposta pelo Tite. Mas logo eles se adaptam”, prosseguiu.
Contra o Oeste, no segundo jogo seguido com os reforços na formação titular, a equipe até criou e movimentou a bola, mas só conseguiu balançar as redes nos acréscimos. Para evitar um sofrimento parecido na Libertadores, os alvinegros sabem que precisam ter mais calma na hora de finalizar a gol.
“Acho que vai ser assim, a equipe deles marcando forte e explorando o contra-ataque. Temos que atacar, estar sempre marcando e rodar a bola para criar espaços. Se na primeira chance que criarmos, nós fizermos o gol, a equipe adversária vai ser obrigada a sair. Temos que caprichar na finalização para o jogo ficar mais fácil”, confessou Rodriguinho.
O atacante Lucca, que chegou em meados da última temporada e segue mostrando serviço para tentar justificar a permanência para além do fim do Paulistão, quando acaba o vínculo de empréstimo, também incentivou o setor ofensivo a ajustar os detalhes para deslanchar de vez após sofrer para marcar nas últimas rodadas.
“É um campeonato diferente. Temos que manter essa pegada, acertar um pouco mais o passe e ter capricho nas finalizações. Vamos tentar manter o ritmo e caprichar nas conclusões. Jogar dessa maneira cansa, toda hora com a bola no pé, buscando o jogo. Temos que manter essa organização para conseguir um bom resultado”, analisou.
*especial para Gazeta Esportiva