Cafu defende atletas naturalizados e analisa Copa com 48 seleções
Por André Garda
15/04/2017 às 11:00
São Paulo, SP
“Normal. Acho que penso diferente da maioria de vocês. É uma oportunidade que eles têm, são atletas profissionais e a oportunidade apareceu em outros países. Não vejo porque não jogar por outras seleções se eles não vão tem oportunidade de atuar pelo Brasil”, declarou o ex-lateral direito.
Além disso, o ex-jogador do Palmeiras e do São Paulo comentou a mudança da Copa do Mundo, que passou de 32 seleções para 48, o que fará a competição ter uma fase adicional. A alteração passará a valer a partir da edição de 2026.
"Toda mudança requer certa desconfiança, principalmente se tratando de Copa do Mundo”, declarou Cafu. “A gente espera que dê certo. Não sei como vão organizar isso, mas são pessoas inteligentes, ligadas ao futebol. Tenho certeza que vão fazer uma mudança para tentar uma melhoria no futebol e dar oportunidade a quem não teria a chance (de disputar o Mundial)”.
Cafu também falou sobre o Milan, time que vem passando por algumas dificuldades e perdeu importância no cenário europeu. Pelo clube italiano, time que o ex-lateral defendeu durante cinco temporadas, o pentacampeão mundial conquistou um Mundial de Clubes, uma Liga dos Campeões e um Campeonato Italiano.
“Milan vai ser sempre o Milan. É claro que queremos um time competitivo, brigador e que disputa a Liga dos Campeões. A gente acha que uma hora ou outra o Milan vai voltar a ser um time bastante competitivo internacionalmente”, afirmou.
*Especial para a Gazeta Esportiva