Já no Brasil, Colômbia destaca lado emocional, mas promete jogo duro
Por Redação
23/01/2017 às 12:51 • Atualizado: 23/01/2017 às 14:50
São Paulo, SP
"Nós vamos jogar por uma boa causa, para ajudar as famílias dos jogadores que, infelizmente, morreram. Uma tragédia que nos feriu muito. Mas, por outro lado, também é uma oportunidade para mostrar o meu talento na seleção. Tenho que dar o máximo contra um adversário muito duro, como é o Brasil", comentou Gustavo Cuellar.
"A ideia é fazer as coisas direito. Se Deus quiser não terei nenhum problema, porque tive uma lesão que me impediu de estar aqui antes, mas este jogo nos dá a oportunidade de fazer as coisas direito e ser lembrado", reforçou Daniel Bocanegra.
O confronto entre brasileiros e colombiano foi idealizado como uma forma de apoiar a Chapecoense em sua reconstrução e os familiares das vítimas que perderam seus parentes após a queda do avião que levava a delegação de Santa Catarina para Medellín, onde o clube disputaria a final da Copa Sul-Americana, frente ao Nacional.
Toda a renda líquida do Jogo da Amizade, como foi denominado pelos organizadores, será repassada à Chape, que utilizará a receita para indenizar os familiares dos jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes que morreram no acidente. A CBF informou que não ficará com nenhuma porcentagem do valor arrecadado com a bilheteria. Os ingressos vão de R$ 70,00 à R$ 150,00.
E mesmo quem não irá ao estádio pode ajudar. Há a possibilidade do “Ingresso Solidário”. O custo é de R$ 50,00 e não serve como entrada para o jogo, mas a receita será somada ao montante final que irá para as famílias que perderam pessoas na tragédia.
"É um grande jogo. Hoje lembramos da vida para esse evento infeliz que aconteceu em nosso país. Sentimos como se fosse com uma equipe nossa, todos os dias eram muito difíceis para todos os colombianos. Esse jogo marca Colômbia e Brasil para uma nova história", comentou Camilo Vargas.