“Tive sorte o bastante para viver um sonho e realizar minha inspiração de criança de ganhar a vida através do esporte. Me apaixonei com 12 anos. Conheci meus ídolos e corri ao lado dos melhores por 20 anos.”, afirmou Wiggins através de sua página no Facebook.
A primeira medalha olímpica veio em Atenas 2004, na prova de perseguição. Em Pequim 2008, o britânico defendeu seu ouro e também conquistou a perseguição por equipes. Em casa, nos Jogos de Londres 2012, faturou seu primeiro ouro na prova de estrada contra o relógio. O quinto e último ouro veio na Rio 2016, com a Grã-Bretanha reconquistando o ouro na perseguição por equipes.
Em 2012, Bradley fez história no esporte de seu país ao ser o primeiro britânico campeão da Volta da França. Após sua conquista, Chris Froome também chegou ao topo da prova, vencendo 2013, 2015 e 2016. No ano seguinte, o atleta foi condecorado cavaleiro pela coroa britânica.
Wiggins ainda levou mais três medalhas em Jogos: um bronze (Sidney 2000) e uma prata (Atenas 2004) na perseguição por equipes e um bronze na categoria Madison (50 quilômetros em Velódromo). “O que irá ficar marcado para sempre comigo é o apoio e o amor do público em todos os momentos. Tudo em função de andar de bicicleta”, declarou o multicampeão.
“O ciclismo me deu tudo e não poderia ter feito nada disso sem o suporte da minha esposa incrível, Cath, e nossas crianças maravilhosas. 2016 é fim da linha para este capítulo. Para frente e para cima. As crianças em Kilburn não ganhavam ouros olímpicos e a Volta da França. Agora elas ganham”, completou.
Bradley ainda se sagrou campeão mundial sete vezes no velódromo e uma vez nas estradas. O britânico também quebrou o recorde mundial de maior distância percorrida em uma hora, com 54.526 quilômetros. Em setembro deste ano, o ciclista teve algumas informações médicas vazadas pelos hackers “Fancy Bears” e começou a ser investigado pelo uso de substâncias proibidas.
