Para isso, o clube de 43 anos teve de fazer a viagem mais longa de sua vida, de 7 mil quilômetros, de maneira pouco convencional. A delegação sairia de Belo Horizonte, onde empatou com o Cruzeiro no final de semana, na manhã de segunda-feira. Porém, problemas na tripulação do avião levaram a um atraso de sete horas. De lá, a delegação seguiu a Corumbá (MS), de onde pegaria um avião rumo à Bolívia, para, aí sim, chegar à Colômbia.
Apesar do desgaste da viagem, dentro de campo o técnico Caio Júnior não tem muitos problemas para escalar a equipe. Os únicos desfalques são o atacante Martinuccio e o volante Josimar. De resto, o trinador deve manter a base do duelo contra o Cruzeiro: Danilo; Gimenez, Thiego, Neto e Dener; Gil, Matheus Biteco e Cleber Santana; Tiaguinho, Kempes e Alan Ruschel.
O zagueiro Neto espera um jogo pegado na Colômbia. “O pessoal da nossa comissão já viu o jogo deles. Não sei o que o Caio (Junior) tem em mente para a partida, mas acredito que vai ser um jogo de muito contato”, comentou em entrevista à Rádio Super Condá.
Do lado dos colombianos, também espera-se uma partida mais truncada e menos técnica. Em entrevista ao jornal “El Heraldo”, o volante James Sánchez destacou a Chape como um time “diferente” do tradicional futebol brasileiro.
“Seguramente farão uma partida física em Barranquilla para aproveitar sua fortaleza como mandate. A Chapecoense não é a típica equipe brasileira alegre, vistosa, é um time que usa mais a força, a ordem tática, a fortaleza defensiva”, falou.
Para chegar às quartas de final, o Junior Barranquilla eliminou o Santa Cruz após vitória por 2 a 0 em casa e derrota por 3 a 1 fora. Já a Chape, após dois empates sem gols, eliminou o Independiente-ARG nos pênaltis.
