Santos toca mais a bola, mas é menos incisivo que o Palmeiras - Gazeta Esportiva
Santos toca mais a bola, mas é menos incisivo que o Palmeiras

Santos toca mais a bola, mas é menos incisivo que o Palmeiras

Gazeta Esportiva

Por Redação

18/03/2017 às 09:04

São Paulo, SP

Em posições diferentes na tabela do Campeonato Paulista, Santos e Palmeiras fazem o clássico deste fim de semana, na Vila Belmiro, pela nona rodada da competição estadual. Líder isolado do Grupo C, com 18 pontos, o Verdão tem mais tranquilidade no torneio, enquanto o Santos, terceiro com 13 tentos, precisa vencer – além de contar com tropeços de Ponte Preta e Mirassol – para subir na classificação do Grupo D. E na espera para o rolar da bola deste domingo, às 18h30 (de Brasília), confira a escalação de estatísticas de ambas as equipes.

Talvez o maior trunfo da equipe da baixada no confronto, a Vila Belmiro não vem sendo definitiva para o Santos no Paulistão. Em quatro jogos no estádio, o alvinegro venceu dois e perdeu outros dois, sendo um deles o clássico contra o São Paulo. Jogando fora de casa, o Palmeiras tem retrospecto igual, dois triunfos (Linense e Red Bull) e duas derrotas (Corinthians e Ituano).




Com poderios ofensivos similares - o Palmeiras tem o segundo melhor ataque do torneio com 17 gols e o Santos, o terceiro, com 16 -, uma estatística difere bastante entre as duas equipes: os passes trocados. Enquanto o Peixe é a segunda equipe que mais trabalha a bola no Paulistão, com 3412 passes, o Palmeiras é a quinta, com 2691, mais de 700 toques abaixo do rival estadual.

E mesmo com todo o toque de bola exercido por seus jogadores, o time de Dorival Júnior é menos incisivo em campo, tendo chutado 86 bolas a gol durante o Paulistão (38 finalizações certas e 48 erradas). O Verdão, por sua vez, já arrematou 105 vezes, acertando 45 na meta adversária e errando outros 60 chutes. Bruno Henrique é o principal artilheiro do Santos, com três bolas na rede, enquanto o Palmeiras não tem um goleador isolado, com Dudu, Tchê Tchê, Borja, Willian, Roger Guedes e Michel Bastos com dois tentos cada.




Um dos grandes diferenciais entre as equipes aparece no controle de jogo no meio de campo. Se o time da capital tem 144 desarmes, o alvinegro praiano apresenta 114. O time da baixada, contudo, conta com o melhor desarmador do Paulistão, Vitor Bueno, que já roubou 26 bolas. O forte sistema defensivo e de marcação do Verdão culmina, também, na melhor defesa paulista nessas oito rodadas: apenas quatro gols sofridos, seis a menos que o Santos.

A equipe do Palmeiras também conta com um melhor jogo coletivo, uma vez que seus jogadores já deram 16 assistências no estadual (líder na estatística), contra dez dos adversários. Dudu é o maior garçom da competição, com seis passes para gols de seus companheiros, além de 20 cruzamentos corretos. Em se tratando de cruzamentos, o Santos é a equipe que mais se utiliza da estratégia no Paulista, tendo acertado 58 ao longo do torneio.

Apesar de ser o mais competente nos passes incisivos, o atacante palmeirense é o jogador que mais cede a posse de bola para os adversários, com 47 perdas de bola, mesmo número de Jonathan Copete pelo Santos. Com 75% de aproveitamento no Paulistão, seis vitórias e duas derrotas, o Palmeiras tem a segunda melhor campanha geral da competição, atrás apenas do Corinthians. O alvinegro, por sua vez, apresenta apenas 54% de aproveitamento – quatro vitórias, um empate e três derrotas – e aparece em sexto na tabela unificada.

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