No vídeo, Lucas Lima, Gustavo Henrique, Fernando Prass, João Schimidt, Rodrigo Caio, Danilo e Wendel vestem o uniforme da Chapecoense sobre os dos respectivos clubes. Coincidentemente, o goleiro usou a camisa de Josimar, seu companheiro no Palmeiras em 2014.
“São coisas do destino. A camisa da Chapecoense que trouxeram para eu vestir era do Josimar, um cara que jogou comigo aqui. É um momento em que os clubes estão demonstrando grandeza”, disse o experiente Fernando Prass em entrevista à Rádio Globo.
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— FPF (@FPF_Oficial) 1 de dezembro de 2016
O goleiro do Palmeiras elogiou a série de demonstrações de apoio à Chapecoense desde o acidente ocorrido nas imediações de Medellín. Por outro lado, se disse mais preocupado com os familiares dos jogadores vitimados na tragédia, agora desamparados.
“É importantíssimo o apoio que estão dando para a Chapecoense, porque está passando por dificuldades, mas o clube é uma pessoa jurídica. Não é uma pessoa de carne e osso. A Chapecoense vai se reinventar, com um time de maior ou menor qualidade. O que mais me preocupa são as famílias”, explicou.
Aos 38 anos de idade, Fernando Prass tem larga experiência no futebol, dentro e fora do Brasil. O goleiro palmeirense lembrou que os jogadores costumam contribuir com o sustento de várias pessoas e destacou que muitos dos atletas da Chapecoense tinham pouca idade.
“Não estamos falando só de uma família, dos filhos e da esposa. É irmão, pai, mãe, tio... Muitas pessoas que dependem desses jogadores. Mais para a frente, vamos ter que conversar sobre alguma coisa para que a vida dessas famílias continue de maneira decente”, projetou.
