Ex-Chape, Follmann joga vôlei sentado em visita ao CT Paralímpico - Gazeta Esportiva
Ex-Chape, Follmann joga vôlei sentado em visita ao CT Paralímpico

Ex-Chape, Follmann joga vôlei sentado em visita ao CT Paralímpico

Gazeta Esportiva

Por Redação

22/02/2017 às 17:35

São Paulo, SP

Sobrevivente do desastre aéreo que vitimou grande parte do elenco da Chapecoense, em novembro do ano passado, Jackson Follmann aos poucos vai refazendo a vida. Nesta quarta-feira, o ex-goleiro visitou o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, e teve contato com diversas modalidades paralímpicas, entre elas o vôlei sentado.

Em decorrência do acidente, o Follmann teve de amputar parte da perna direita e encerrar a carreira de goleiro profissional. O atleta foi recebido pelo vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, e pelo jogador da Seleção Brasileira de vôlei sentado Renato Leite, que que o visitaram no hospital em Chapecó (SC). O encontro foi intermediado pelo canal Fox Sports.

 

(Foto: Ivo Felipe/CPB)
Potencial físico pode fazer de Follmann um atleta paralímpico (Foto: Ivo Felipe/CPB)


 

"Para mim, foi muito bom, um momento ímpar. Vai ser um dia que vou levar para o resto da vida porque pude conhecer pessoas de muitas modalidades e fiquei muito feliz. Fico contente de ver que a limitação das pessoas está só na cabeça delas. Todos conseguem fazer mais do que faziam antes das suas deficiências. Isso me deixa com mais gana de me recuperar logo e poder fazer inúmeras coisas. É um dia que foi e será inesquecível para mim", declarou o atleta.

No CT Paralímpico, além de ter tido uma vivência no vôlei sentado, Follmann acompanhou de perto o treino da equipe de natação, comandada pelo diretor-técnico da modalidade Leonardo Tomasello, e ainda teve contato com medalhistas paralímpicos do atletismo, como Lorena Spoladore, Yohansson do Nascimento e Ricardo Costa Oliveira.

"É uma alegria poder receber o Follmann aqui. Ele realmente tem o perfil de uma pessoa de muita resiliência, especial. O CPB está inteiramente à disposição e acreditamos que, pelo potencial físico que ele tem, por já ter um histórico esportivo, pode sim contribuir e se tornar um grande atleta paralímpico", disse Mizael Conrado, vice-presidente do CPB.

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