O processo de sonegação fiscal da família de Neymar ainda gera desdobramentos. Após o jogador entrar com um processo formal em decorrência do vazamento de informações sigilosas, a Justiça determinou que a União do Tribunal Regional Federal da Primeira Região esclareça estes vazamentos que ocorreram durante o caso e tome medidas para evitar que isso volte a acontecer.
De acordo com o Uol, o craque do Barcelona ressaltou que o seu julgamento era sigiloso e, através de sua defesa, exigiu indenização, punição ao servidor responsável por vazar alguns dos dados e ainda que a União apresente medidas concretas contra a futura quebra de sigilos. Responsável por acolher o processo do jogador, o juiz federal Eduardo Santos da Rocha Penteado solicitou que a União envie, em um prazo de 15 dias, os nomes dos servidores envolvidos no caso de sonegação.
"Há nos autos elementos que, em cognição sumária, sugerem que a imprensa obteve acesso a informações de forma prematura, ou seja, antes mesmo de os interessados no processo administrativo fiscal terem sido intimados de atos nele praticados. Não há, todavia, informações mais detalhadas sobre o andamento de tal processo administrativo que permitam, neste momento processual, medidas coercitivas mais drásticas. Não obstante, determino à União que informe ao Juízo, no prazo de 15 (quinze) dias, o nome e a matrícula funcional dos servidores que possuem ou possuíram acesso ao processo administrativo, assim como para que forneça o andamento processual discriminado (datas e ocorrências)", informou Eduardo Penteado, ao site.
Neymar responde processo por sonegação de impostos e fraude envolvendo sua transferência para o clube catalão em 2013, tanto na Justiça brasileira quanto na espanhola. Em 2015, ele teve o congelamento de R$ 188 milhões em sue nome, além de outros pertencentes à família. Recentemente, após ter dado o caso como encerrado, a promotoria da Espanha resolveu reabrir o caso.
