Mesmo sendo um crítico da postura de Messi em campo, sempre frisando sua falta de liderança, Diego Maradona se comoveu com a situação do craque após mais uma final perdida e declarou que a seleção argentina precisa dele para conquistar títulos.
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“Deixemos de criticar Messi. Chega de falar sobre ele não cantar o hino ou querer que ele seja líder. Deixem-no jogar tranquilo, como ele quer. Sem ele, não vamos ganhar mais nada”, declarou Maradona à Fox Sports argentina.
Na comemoração pelos 30 anos da conquista do título de 1986, o craque argentino frisou que com Messi, a Argentina pode seguir brigando por finais, enquanto, sem ele, a equipe voltará a brigar apenas por histórias.
“Queria falar para ele ficar tranquilo, tirar férias e não dar bola para nada. Para esquecer o futebol por um mês e descansar. Depois pediria para voltar. Não dá para convencê-lo a ficar agora, logo depois de perder um pênalti na final. Daqui um mês eu falaria ‘Leo, volta. Precisamos de você’”, acrescentou o maior ídolo do futebol argentino.
Quem também se combaliu pela situação do camisa 10 foi o herói do primeiro título mundial do país, Mario Kempes. Para o artilheiro da Copa de 1978, Messi fez bem em demonstrar seus sentimentos de frustração ao perder mais um título com a Argenina.
“Com as lágrimas, nos demos conta de que ele é um ser humano, não um extraterrestre. Ele fez bem em demonstrar que tem sentimentos e que isso doeu. Na Argentina, nunca reconhecemos aquilo de bom que temos”, pontuou Kempes em entrevista à rádio Cadena Cope.
O ídolo da seleção também espera que essa boa seleção argentina não se dissolva para a Copa do Mundo da Rússia, em 2018. “Acredito que Messi vai voltar, ele só está de cabeça quente. Creio que ele vai repensar e chegará bem para a Copa de 2018. Espero que na Rússia muitos desses jogadores não deixem o barco, eles precisam se retirar com triunfo, sair pela porta da frente”, acrescentou.
“Se ele não voltar, vai ser uma nova era na seleção”, completou Kempes, que ainda adicionou que, como a Espanha, a Argentina precisará de um novo estilo de jogo. “É uma seleção diferente, mas precisa de um plano B, porque todo mundo já conhece o estilo e sabe como se defender. Essa forma de jogar já acabou”, completou.
